As mentiras de Paulo Guedes, Guedes diz que 'inferno' da inflação passou

 

Ministro fez afirmações em um evento em SP. A inflação em abril foi de 1,06%, a mais alta do mês desde 1996; o mercado financeiro previu uma inflação de 7,89% até o término deste ano; a meta é de 3,5%. Na quinta-feira (19) o Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou em um evento em São Paulo que o Brasil já abandonou o "inferno" da inflação e está " natural" que ele prossiga no cargo em um possível segundo mandato do Presidente Jair Bolsonaro. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta da inflação em abril foi de 1,06%, a maior do mês desde 1996.

Ademais, de comum acordo com o Banco Central, os analisadores do mercado financeiro estimam uma inflação de 7,89% até o término deste ano. O objetivo, fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e considerado atingido formalmente se oscilar entre 2% e 5%.

" Existe falta de manteiga na Holanda, há pessoas brigando na fila pela gasolina no campo da Inglaterra, que tem tido a maior inflação em 40 anos e terá dois dígitos em um minuto. Estão indo para o inferno". Nós já estamos fora do inferno, sabemos o caminho e sabemos como sair do fundo do poço depressa", disse Guedes em um evento organizado pela Arko Advice and Traders Club.

Principalmente impulsionado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado a taxa de inflação oficial do país, alcançou 12,13% nos últimos 12 meses até abril, a mais alta inflação para o prazo de um ano desde outubro de 2003.

Ainda no evento de quinta-feira, Paulo Guedes afirmou que era "natural" prosseguir no cargo ministerial se o Presidente Jair Bolsonaro for reeleito. " É natural que eu possa ajudar, apoiar, estar lá", afirmou ele.

Ricardo de Moura Pereira 

Fonte G1 


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