Segundo uma sondagem do Sensus divulgada hoje pela revista IstoÉ, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma oportunidade de ganhar as eleições presidenciais na primeira volta. Quando os votos brancos/nulos e aqueles que não sabem ou não disseram em quem votariam não são tidos em conta, Lula obtém 50,8 por cento dos votos legítimos.
Contudo, devido à margem de erro de 2,2 pontos percentuais, é impossível prever a vitória de Lula. Lula recebeu 43,3 por cento dos votos. Para ganhar na primeira volta, um candidato deve ter uma percentagem mais elevada do que o total das percentagens dos outros candidatos. As outras possibilidades, excluindo os brancos, nulos, não sabem, e não respondem, perfazem 42 por cento do total.
Vera Lucia (PSTU) tem 1,1% dos votos, Simone Tebet (MDB) tem 0,8%, e Felipe D'vila (Novo), Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), e Sofia Manzano (PCB) têm 0,1% cada um. Embora estejam teoricamente ligados a Doria e Janones, não conseguem chegar a Ciro. Este é o primeiro inquérito eleitoral presidencial do ano do instituto. A sondagem foi realizada antes do ex-ministro Sergio Moro (Unio Brasil) ter sido nomeado como possível pré-candidato do partido, e antes de Luciano Bivar ter sido nomeado como possível pré-candidato do partido.
A sondagem, que foi registada com o número BR-01631/2022, teve lugar entre 8 e 11 de Abril, e envolveu 2.000 entrevistas domiciliárias com pessoas com idade igual ou superior a 16 anos. A sondagem foi realizada em 108 municípios em 24 estados e nas cinco regiões do país. Acre, Amapá, e Roraima, três dos estados menos populosos do Brasil, não foram inquiridos.
O intervalo de confiança é de 95%, e a margem de erro é 2,2 pontos percentuais superior ou inferior. Para a segunda ronda, o inquérito do Sensus simulou seis cenários. Um confronto entre Lula e Ciro, por outro lado, não foi incluído em nenhum deles, apesar de o pré-candidato do PDT ter sido colocado contra Bolsonaro. De acordo com a sondagem, Lula derrotaria todos os concorrentes num debate final. Bolsonaro derrotaria Simone Tebet e Joo Doria, mas ficaria aquém de Ciro Gomes. Nos cenários da segunda volta, o instituto não disse as intenções de votar em branco, nulo, não respondeu, e não sabe.
Fonte UOL