Durante uma briga em frente ao Centro Educacional So Francisco, CED Chico, em So Sebastio, no Distrito Federal, uma jovem apontou uma pistola para a cabeça de um estudante. A confusão aconteceu na terça-feira (22), e as fotos foram compartilhadas nas mídias sociais (veja acima).
Os filmes mostram as duas partes discutindo na frente de um grande grupo de espectadores. Então, uma das jovens senhoras tirou um revólver de sua bolsa e o apontou para a cabeça do estudante, que recuou. Ela deslizou o revólver de volta para dentro de sua bolsa após alguns momentos.
Na terça-feira, este não foi o único incidente de violência nas escolas do DF. Um grupo de alunos também foi descoberto lutando na porta de entrada do Centro Educacional Paranoense 1 (CED 1).
Na quarta-feira, uma menina de 14 anos foi esfaqueada no Colégio Fundamental do Bosque, também em So Sebastio, em um terceiro incidente. O agressor, segundo a Polícia Militar, é um garoto de 15 anos. O incidente aconteceu no meio de uma aula de educação física. A vítima foi transferida para o Hospital Regional do Paranoá Leste.
O diretor da escola informou à TV Globo que o agressor que desenhou o revólver no caso das duas jovens em So Sebastio não é aluno da escola. A aluna ameaçadora, segundo o instrutor, está na primeira série e estava discutindo com outra aluna da mesma série. A menina que apertou o gatilho teria sido arrastada para a briga.
A escola emitiu uma declaração no dia da ocorrência (veja o texto completo no final do artigo). A liderança da escola declara no texto que "a situação a que chegamos no âmbito da educação é inaceitável".
A mensagem acrescenta: "Estudantes, garçons e instrutores estão se sentindo assustados com a negligência da comunidade escolar". O Batalhão Escolar da região também expressou preocupação "com a quantidade de funcionários disponíveis para toda a rede escolar pública, que é insuficiente para supervisionar as escolas", de acordo com o documento.
Fonte G1