Desemprego cai a 7,6% no trimestre terminado em outubro, diz IBGE

 

News Nacional -   Fonte G1 Ricardo de Moura Pereira 

O desemprego no Brasil recuou para 7,6% no trimestre encerrado em outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa desde o trimestre terminado em janeiro de 2016, quando foi de 7,5%. O resultado também representa uma queda de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (8,7%) e de 2,9 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado (10,5%).

O número de desocupados no país caiu para 8,4 milhões de pessoas, uma redução de 9,3% (menos 863 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e de 23,8% (menos 2,6 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2020. Já o número de ocupados aumentou para 101,3 milhões de pessoas, um crescimento de 2% (mais 2 milhões de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e de 11,4% (mais 10,4 milhões de pessoas) na comparação anual.

A taxa de informalidade ficou em 38%, a mesma do trimestre anterior e abaixo dos 38,8% registrados no mesmo período do ano passado. Isso significa que há 38,5 milhões de trabalhadores informais no país, que são aqueles sem carteira assinada, sem CNPJ ou trabalhando por conta própria sem contribuir para a Previdência Social.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que é realizada pelo IBGE desde 2012 e abrange todo o território nacional. A pesquisa mede a força de trabalho do país e é usada como referência para as políticas públicas de emprego e renda.

O IBGE destacou que a melhora nos indicadores do mercado de trabalho está relacionada à flexibilização das medidas de distanciamento social impostas pela pandemia de covid-19 e à retomada das atividades econômicas em diversos setores. No entanto, o instituto ressaltou que ainda há um contingente expressivo de pessoas fora da força de trabalho, que são aquelas que não estão trabalhando nem procurando emprego. Esse grupo somou 75 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro, um aumento de 1% (mais 728 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e uma queda de 4% (menos 3 milhões de pessoas) na comparação anual.

O rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 2.722 no trimestre terminado em outubro, um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e uma alta de 4% na comparação com o mesmo período do ano passado. A massa de rendimento real, que é a soma dos rendimentos recebidos por todos os trabalhadores, foi estimada em R$ 223 bilhões, um crescimento de 3% frente ao trimestre anterior e de 15,8% na comparação anual.

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