O cara ordenou a amputação da perna de um motorista que ficou preso entre os escombros após uma colisão de caminhão no domingo anterior à sua prisão. Segundo a PRF, a equipe do concessionário e a polícia já suspeitavam do comportamento do suspeito, que foi transferido para a delegacia para explicações, mas ele ofereceu respostas evasivas.
De acordo com o Departamento de Segurança Pública (SSP), o cara admitiu que não é médico e que apenas fez um curso de primeiros socorros antes de ser libertado após assinar um termo abrangente. A ação foi movida na Corte Especial pela 1ª DP de Pindamonhangaba.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) declarou em uma declaração que apresentou uma reclamação ao Ministério Público Federal (MPF) depois que o indivíduo solicitou um pedido de registro junto à autarquia em 9 de fevereiro e apresentou um diploma falso
A Cremesp ressaltou que o suspeito não estava habilitado a agir e não podia ser empregado pela Enseg, que presta serviços na CCR Dutra, e que investigará seu emprego pela Enseg e outras instituições onde ele trabalhava, tomando as medidas necessárias.
O Estadão entrou em contato com a Concessionária RioSP, que declarou que o falso médico foi desconectado imediatamente após o incidente e que ele não presta mais serviços à empresa terceirizada da concessionária, a Enseg. "Infelizmente, também fomos vítimas deste engano, que culminou no exercício ilegal da profissão, o que impactou a todos.
Realizamos vários estudos técnicos desde o acidente e estamos auxiliando as autoridades competentes na investigação do acidente. Em seguida, buscaremos os membros da família e daremos toda a ajuda necessária para minimizar os danos causados "notificamos a empresa.
Ricardo de Moura Pereira
Fonte de Pesquisa msn