Papa Francisco morre aos 88 anos

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PAPA FRANCISCOIGREJA CATÓLICAIGREJAMORRE O PAPA

Ricardo de Moura Pereira

4/21/20253 min read

O mundo católico e a comunidade global choram a perda do Papa Francisco, que faleceu aos 88 anos, deixando um legado de humildade, compaixão e reforma na Igreja Católica. Nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, ele se tornou o 266º Papa da Igreja Católica em 2013, sendo o primeiro pontífice jesuíta e o primeiro proveniente das Américas.

Trajetória e Ministério

Antes de ser eleito Papa, Bergoglio serviu como arcebispo de Buenos Aires, onde já demonstrava seu estilo simples e próximo dos pobres. Sua escolha como sucessor de Bento XVI marcou uma nova era para a Igreja, com um enfoque na misericórdia, justiça social e diálogo inter-religioso.

Seu pontificado foi marcado por:

  • Reformas na Cúria Romana, buscando maior transparência.

  • Defesa dos migrantes e refugiados, denunciando a "globalização da indiferença".

  • Preocupação ecológica, expressa na encíclica Laudato Si', que aborda a crise climática.

  • Diálogo com outras religiões, promovendo a paz entre cristãos, muçulmanos e judeus.

Desafios e Críticas

Apesar de amado por muitos, Francisco enfrentou resistência de setores conservadores dentro da Igreja, especialmente por suas posições sobre divórcio, homossexuais e abertura a mudanças. Além disso, lidou com escândalos de abuso sexual no clero, reforçando a necessidade de responsabilidade e justiça.

Últimos Anos e Legado

Nos seus últimos anos, o Papa enfrentou problemas de saúde, incluindo dificuldades de mobilidade, mas continuou seu trabalho com determinação. Sua morte encerra um capítulo de transformação e esperança para milhões de fiéis.
O Papa Francisco será lembrado como um líder que humanizou o papado, aproximando a Igreja das realidades do povo. Seu chamado por um mundo mais justo e fraterno ecoará por gerações. Como ele mesmo disse: "Quem sou eu para julgar?" — uma frase que resume seu espírito de acolhida e amor ao próximo.

Descanse em paz, Papa Francisco (1936-2025).

Quais cardeais brasileiros participam do conclave e podem ser papa?

O conclave é o processo pelo qual os cardeais da Igreja Católica se reúnem para escolher o novo papa quando a sede papal se torna vaga. Atualmente, o Brasil possui oito cardeais que podem participar dessa eleição e têm chances de ser escolhidos como pontífices.

O cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, é um dos mais influentes do Brasil. Em 2007, Bento XVI o nomeou cardeal, possuindo vasta experiência nas áreas pastoral e administrativa. Ademais, ele desempenha um papel crucial no diálogo inter-religioso e nas questões sociais da Igreja no Brasil, o que o qualifica como um possível líder no conclave.

Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009, foi feito cardeal pelo Papa Francisco em 2014.

Ele tem se sobressaído por sua atuação pastoral, particularmente em grandes eventos religiosos e na organização da Jornada Mundial da Juventude. A sua contribuição para questões sociais também o coloca como uma figura de destaque no conclave.

Dom Paulo Cezar Costa, que assumiu a arquidiocese de Brasília em 2019, recebeu a nomeação cardinalícia do Papa Francisco em 2022. A sua contribuição para a Arquidiocese de Brasília e o seu envolvimento ativo nas questões religiosas e sociais do Brasil o posicionam como uma das vozes mais relevantes entre os cardeais do Brasil.
Dom Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo de Manaus, foi elevado à categoria de cardeal em 2022.
Ele é particularmente conhecido pelo seu empenho na missão de evangelização da Amazônia e pela defesa de questões ambientais e sociais na área, atributos que podem ser apreciados no conclave.

Dom Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador e cardeal desde 2016, possui uma extensa carreira pastoral, com ênfase na proteção dos menos favorecidos e excluídos. Dom Jaime Spengler, nomeado cardeal em 2016, tem se sobressaído pelo seu trabalho junto às comunidades e pelo seu empenho na renovação da Igreja. Ele também tem desempenhado um papel ativo nas questões sociais e políticas do Sul do Brasil.