China Eleva Tarifas sobre Produtos dos EUA de 84% para 125% em Retaliação a Medidas Comerciais

Decisão é Resposta a Novas Sanções Americanas e Pode Agravar Inflação e Tensões Geopolíticas

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Ricardo de Moura Pereira

4/11/20253 min read

Pequim, 11-04-2025 – O governo chinês anunciou nesta sexta-feira um aumento significativo nas tarifas de importação sobre diversos produtos originários dos Estados Unidos, elevando as taxas de 84% para 125%. A medida é uma resposta direta às recentes barreiras comerciais impostas por Washington e acirra ainda mais a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Medida Afeta Setores Estratégicos

A decisão, divulgada pelo Ministério das Finanças da China, atinge principalmente produtos como automóveis, aço, produtos agrícolas e químicos, setores que já vinham sofrendo com as tensões bilaterais. Analistas afirmam que o movimento visa pressionar o governo norte-americano a rever suas próprias tarifas sobre exportações chinesas, que foram ampliadas no início deste ano.

Reação em Cadeia no Mercado Global

A escalada tarifária gerou preocupação nos mercados internacionais, com quedas nas bolsas asiáticas e europeias. Empresas multinacionais temem os impactos no comércio global, já fragilizado por disputas geopolíticas e pela desaceleração econômica.

  • Para a China, a medida reforça sua postura de não recuar em conflitos comerciais, mesmo com riscos de retalições.

  • Para os EUA, setores como o agronegócio podem sofrer perdas bilionárias, já que o país é um dos maiores exportadores de commodities para o mercado chinês.

O que Esperar nos Próximos Capítulos?

Enquanto Pequim justifica a ação como "defesa legítima de seus interesses", Washington avalia possíveis respostas. Especialistas alertam que, sem diálogo, a guerra tarifária pode se estender a outros setores, como tecnologia e energia, aprofundando a divisão entre as potências.

O impasse comercial, que já dura anos, parece longe de um consenso, deixando empresas e consumidores de ambos os lados em alerta para os reflexos nos preços e na cadeia de suprimentos globais. A guerra comercial entre Estados Unidos e China acaba de ganhar mais um capítulo. Nesta semana, o governo norte-americano anunciou a elevação de tarifas sobre uma série de produtos chineses, com algumas categorias específicas atingindo a marca de 145%, enquanto a taxa geral permanece em 125%. A medida é uma resposta direta às recentes barreiras impostas pela China e acirra ainda mais uma disputa que já dura anos, com impactos globais.

O Que Está Sendo Taxado?

Os novos aumentos atingem principalmente:

  • Baterias e veículos elétricos (tarifa sobe para 145%)

  • Aço e alumínio (mantidos em 125%, mas com possibilidade de revisão)

  • Semicondutores e produtos tecnológicos (alvo de sanções extras)

O governo Biden justifica a medida como uma forma de proteger a indústria nacional e combater práticas comerciais consideradas desleais, como subsídios estatais chineses a setores estratégicos.

China Já Ameaça Nova Retaliação

Pequim não demorou a reagir. Em comunicado oficial, o Ministério do Comércio chinês classificou as novas tarifas como "medidas protecionistas que violam as regras da OMC" e prometeu "ações firmes para defender seus interesses". Analistas esperam que a China anunce em breve aumentos em produtos como soja, aviões e chips norte-americanos, o que pode agravar ainda mais a tensão.

Impacto na Economia Global

A escalada tarifária preocupa investidores e empresas, pois:
🔴 Aumenta custos para indústrias que dependem de componentes chineses;
🔴 Pressiona a inflação em mercados que já enfrentam alta de preços;
🔴 Desestabiliza cadeias globais, especialmente em tecnologia e energia verde.

O Que Esperar Agora?

Enquanto EUA e China trocam golpes, o risco de uma fragmentação comercial cresce. Sem um acordo à vista, empresas e consumidores podem enfrentar:
Produtos mais caros, de eletrônicos a carros elétricos;
Atrasos em supply chains, já afetadas por crises recentes;
Mais pressão por "desacoplamento" tecnológico e industrial.

Será que essa guerra tem fim? Por enquanto, os dois lados parecem dispostos a escalar ainda mais o conflito — e o mundo todo sai perdendo. Acompanhe as atualizações desta disputa que redefine o futuro do comércio internacional.