Caso Vitória: a polícia adiciona o pai da jovem à lista de suspeitos.
Vitória Regina, de 17 anos, foi encontrada sem vida na quarta-feira passada, 5, uma semana depois de seu desaparecimento em Cajamar (SP).
Ricardo de Moura Pereira
3/10/20252 min read


A investigação menciona um "comportamento incomum" e afirma que o pai da moça solicitou um terreno ao prefeito de Cajamar em um dos primeiros contatos entre ambos logo após a confirmação do falecimento de Vitória. A expectativa é que, ainda nesta semana, a Polícia Civil consiga ouvir testemunhas cruciais do caso e elucidar o real papel de cada um dos suspeitos.
A defesa de Carlos Alberto, por meio do advogado Fabio Costa, informou à CNN que vai tentar reverter a situação ainda nesta semana, já que acha a decisão “absurda”.
O advogado disse que o pai de Vitória nunca foi ouvido formalmente pela polícia, por isso não deu detalhes sobre o dia do desaparecimento. Ele relatou que Carlos Alberto foi incluído entre os suspeitos por ter omitido o detalhe de que ligou várias vezes para sua filha na data do sumiço.
A CNN também descobriu que os policiais estranham a "frieza" do pai, pois, em uma conversa com a polícia, ele "não teria chorado, se emocionado ou expressado tristeza" ao comentar o falecimento da filha.
Na tarde de sábado (8), a Polícia Civil de São Paulo deteve o primeiro suspeito de participação no assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, ocorrido em Cajamar, na área metropolitana da capital. Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, é o nome dele.
De acordo com as investigações, ele é o proprietário do Corolla que seguiu a moça minutos antes de ela sumir na madrugada do dia 27 de fevereiro, na região metropolitana de SP.
A CNN confirmou que a detenção aconteceu após a justiça conceder o pedido de detenção preventiva apresentado pelos investigadores. A declaração da esposa resultou na detenção de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, suspeito de envolvimento no assassinato da jovem Vitória Regina, de 17 anos, ocorrido em Cajamar, na área metropolitana de São Paulo.
O mandado de prisão contra Maicol, emitido pela Justiça paulista na tarde deste sábado (8), confirma essa informação. A decisão é fundamentada em uma solicitação feita pela polícia.
De acordo com a solicitação, durante o depoimento, Maicol apresentou contradições. Ele declarou que estava com a esposa em casa na noite de 26 de fevereiro, quando Vitória sumiu. No entanto, em diálogo com os agentes da investigação, a esposa do suspeito desmentiu e negou qualquer envolvimento com Maicol. Ela disse que estava na residência da mãe e só se encontrou com o marido no dia seguinte.
Ademais, pelo menos dois vizinhos da residência onde ele reside informaram aos investigadores sobre atividades atípicas no dia do delito. O carro, um Toyota Corolla, que ficava diariamente estacionado ao ar livre, não se encontrava lá na noite em que tudo ocorreu.
Maicol afirmou que o veículo permaneceu na garagem, contudo, a justificativa não convenceu os investigadores. Foi pedida a sua detenção à justiça, que concluiu que há provas suficientes para mantê-lo detido temporariamente por um período mínimo de 30 dias.
Vídeo da matéria da CNN Brasil
Fonte CNN Brasil