"Boulos Lidera Ato Contra PL da Anistia e Defende Justiça Social em Manifestação em SP"
"Protesto neste domingo reúne milhares em defesa de pautas progressistas e critica projeto que anistia dívidas de grandes devedores"
Ricardo de Moura Pereira
3/30/20251 min read


Neste domingo (data), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) liderou uma grande manifestação em São Paulo contra o Projeto de Lei (PL) da Anistia, que prevê o perdão de dívidas de grandes devedores. O ato, organizado por movimentos sociais e partidos de esquerda, reuniu milhares de pessoas no centro da cidade, com críticas ao que chamam de "privilégio para ricos".
Boulos afirmou que a proposta beneficia empresários e latifundiários enquanto a população enfrenta dificuldades econômicas. "Enquanto o povo sofre com cortes de direitos, o governo quer perdoar dívidas bilionárias. Isso é injustiça social", declarou. O protesto também levantou bandeiras como reforma agrária, direitos trabalhistas e taxação de grandes fortunas.
A manifestação ocorre em meio ao debate no Congresso, onde o PL divide opiniões. A oposição defende que a medida prejudica as contas públicas, enquanto o governo argumenta que busca reaquecer a economia. A mobilização reforça a pressão popular contra a aprovação da proposta.
O ato liderado por Boulos ecoou além de São Paulo, ganhando apoio de entidades sindicais, centrais sindicais como a CUT, e movimentos estudantis em outras capitais. Enquanto isso, setores conservadores criticaram a manifestação, acusando-a de "polarização ideológica". Líderes governistas defenderam o PL, argumentando que a medida pode estimular a regularização de dívidas e injetar recursos na economia.
Boulos rebateu: "Anistia para milionários não gera desenvolvimento, só aumenta a desigualdade". O protesto também destacou casos de pequenos agricultores e trabalhadores endividados, exigindo políticas de alívio para essas camadas, e não para elites.
O PL deve ser votado nas próximas semanas, e a pressão das ruas pode influenciar o debate. Enquanto isso, Boulos promete ampliar a mobilização, com novas ações em Brasília. A disputa coloca em choque visões antagônicas sobre justiça fiscal e prioridades do Estado.
Fonte Poder360