Alerj Aprova Contratação de PMs para Reforçar Segurança nos Ônibus do RJ
Medida busca reduzir crimes no transporte público, mas gera debate sobre custos e efetividade
SEGURANÇA EM ÔNIBUS RJ"CONTRATAÇÃO DE PMS PARA ÔNIBUS""ROUBOS A ÔNIBUS NO RIO".
Ricardo de Moura Pereira
4/10/20251 min read


Rio de Janeiro, 10-04-2025 – A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quarta-feira (10) um projeto que autoriza a contratação de policiais militares da reserva para atuar como seguranças em ônibus intermunicipais e interestaduais no estado. A iniciativa, proposta pelo governo estadual, tem como objetivo combater assaltos, furtos e outros crimes que assustam passageiros, mas já enfrenta questionamentos sobre viabilidade financeira e impacto real na segurança.
Como Funcionará o Novo Modelo?
Perfil dos profissionais: Policiais militares reformados ou da reserva, com treinamento específico para atuar no transporte coletivo.
Área de atuação: Linhas com maior histórico de criminalidade, principalmente em regiões metropolitanas e rotas turísticas.
Armamento: Os PMs poderão portar armas de fogo, conforme regulamentação da Polícia Militar.
A proposta é inspirada em modelos adotados em cidades como São Paulo, onde a presença de seguranças em ônibus reduziu em até 35% os registros de crimes, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública paulista.
Apoio e Críticas
A favor:
Sindicatos de transportadores celebram a medida, destacando que os roubos a ônibus subiram 22% no último ano no RJ, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP).
Passageiros relatam medo constante. "Já fui assaltada três vezes no ônibus. Se tiver um PM, vou me sentir mais segura", diz Maria Souza, moradora de São Gonçalo.
Contra:
Especialistas em segurança alertam para o risco de "efeito manada" (criminosos migrarem para trens e metrô) e custos elevados. O projeto prevê gastos de R$ 15 milhões por ano, segundo a Alerj.
Associações de PMs questionam se a medida não seria um "remendo" para a falta de efetivo nas ruas.
Próximos Passos
O projeto segue para sanção do governador Claudio Castro, que já sinalizou apoio. A previsão é que os primeiros policiais comecem a atuar em 60 dias, após processo seletivo. Enquanto isso, o debate divide opiniões: solução urgente ou paliativa?
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