O ataque a duas escolas nesta sexta-feira deixou quatro mortos e outros 12 feridos em Aracruz (25). A investigação apontou que o ataque era planejado há dois anos e que o criminoso havia utilizado duas armas do pai, um policial militar. O assassino tem 16 anos e estudou na escola pública atacada até junho, disse o governador do estado, Renato Casagrande (PSB).
O tiroteio aconteceu por volta das 9h30 na Escola Estadual Primo Bitti e em uma escola particular na mesma rua, na Praia de Coqueiral, a 22 quilômetros do centro do município. Aracruz, onde ocorreu o ataque, fica 85 quilômetros ao norte da capital.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o assassino entrou na escola pública com uma arma e disparou vários tiros logo após entrar na escola. Ele então foi até a sala dos professores e atirou novamente. Dois professores foram mortos na unidade.
Após isso, o atirador deixou o local em um carro e foi para a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral localizada na região. Um estudante foi morto na unidade. Após o segundo ataque, o assassino fugiu em um carro. Ele foi preso na tarde desta sexta-feira.
A Polícia Civil informou neste sábado que o criminoso responderá por crime semelhante a três homicídios e 10 tentativas qualificadas de homicídio. Uma vítima, que estava hospitalizada desde o dia do ataque, morreu no sábado. A aluna Selena Sagrillo, 12, e as professoras Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, 48, conhecida como Peinha, Cybelle Passos Bezerra, 45, e Flávia Amoss Merçon Leonardo, 38, morreram nas agressões.
Os corpos de Selena e Mário da Penha foram enterrados no início da tarde deste sábado. A família de Cybella preferiu que seu corpo fosse cremado e levado para Pernambuco, onde mora a família. As informações sobre o velório e sepultamento do corpo da professora não foram divulgadas pela família de Flávia.
Fonte G1
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